Perdas e Ganhos - 20/12/2005
O que têm de gordo feliz no pedaço não é pouco, porque nem todo gordo quer/ou precisa emagrecer, tem muito gordo satisfeito com o seu, digamos, "fisíco". Nem todos nasceram para ser modelos, aqueles tipos esqueléticos, ou até mesmo os tipos atléticos, barriga de tanquinho e corpo malhadaço, tem os de corpo farto, aqueles que dão mais prazer, com folga e com sobra.
Eu conheço muitos gordos que emagrecem, ficam até mais bonitos se você pegar como base de beleza os modelos que desfilam nas revistas de moda; mas tem um senão, quase todos eles ficam tristes. Não sei se é frunto de alguma mudança hormonal, se é fruto do sofrimento por causa do regime alimentar, mas eles ficam quase que invariavelmente tristes, muito tristes.
Eu ouvia uma amiga contar a história do seu vizinho, o Geléia, cara amigo, bonachão, brincalhão, sempre alegre, em suma, um gordo. Pois o Geléia resolveu fazer uma dieta alimentar, resolveu que era a hora de perder peso. Deu certo, fruto da sua determinação, o Geléia ficou sendo Geléia só no nome, o resto ficou durinho, tudo no lugar, o Geléia ficou um gato. Não virou um Garfield, virou um gato magro.
Mas o Geléia não quebrou a regra das transformações, ele se transformou de um gordo alegre em um magro triste. Quase como uma maldição, como se o indivíduo não tivesse o direito a ter as duas coisas. Lembro de uma pergunta dos tempos da faculdade de engenharia, como lá só havia mulher feia, dizem que Deus pergunta para as mulheres ao nascer: Você quer ser bonita ou cursar engenharia? Aqui a pergunta é outra: você quer ser magro ou quer ser feliz?
Eu conheço muitos gordos que emagrecem, ficam até mais bonitos se você pegar como base de beleza os modelos que desfilam nas revistas de moda; mas tem um senão, quase todos eles ficam tristes. Não sei se é frunto de alguma mudança hormonal, se é fruto do sofrimento por causa do regime alimentar, mas eles ficam quase que invariavelmente tristes, muito tristes.
Eu ouvia uma amiga contar a história do seu vizinho, o Geléia, cara amigo, bonachão, brincalhão, sempre alegre, em suma, um gordo. Pois o Geléia resolveu fazer uma dieta alimentar, resolveu que era a hora de perder peso. Deu certo, fruto da sua determinação, o Geléia ficou sendo Geléia só no nome, o resto ficou durinho, tudo no lugar, o Geléia ficou um gato. Não virou um Garfield, virou um gato magro.
Mas o Geléia não quebrou a regra das transformações, ele se transformou de um gordo alegre em um magro triste. Quase como uma maldição, como se o indivíduo não tivesse o direito a ter as duas coisas. Lembro de uma pergunta dos tempos da faculdade de engenharia, como lá só havia mulher feia, dizem que Deus pergunta para as mulheres ao nascer: Você quer ser bonita ou cursar engenharia? Aqui a pergunta é outra: você quer ser magro ou quer ser feliz?
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