Sunday, December 24, 2006

Feliz Natal e Próspero2007!

Um feliz natal verdadeiro, daqueles que não se mede a alegria pelo dinheiro, ou pela quantidade de pratos sobre a ceia do natal. Um natal consciente de sua real importância, que é o de ser comemorado em cada dia, a cada hora, pela mensagem de esperança e vida nova.

O que dizer do ano novo? Está bem, qualquer sabe que ano novo é truque de calendário, essa forma bem bolada de sempre reiniciar. Vamos entrar nessa onda e dizer que de agora para frente "tudo vai ser diferente!", que o querer é o primeiro requisito pra mudar.

FELIZ NATAL E PRÓSPERO 2007 PARA TODOS!

Monday, November 20, 2006

A aventura de ler

Falo das minhas leituras como quem fala de um trekking, de um rafting, de uma aventura off-road. São coisas radicalmente opostas, uma atividade intelectual se contrapondo a atividades fisícas; coisas não excludentes, complementares: “Mens sana in corpore sano”, excerto da frase do poeta latino Juvenal, retirado da sua obra Satira X, que, na sua completude é "Orandum est ut sit mens sana in corpore sano", que pode ser traduzido mais ou menos por "Pela oração você obtém uma mente sã num corpo são" - o que tem um significado bem diferente do pequeno excerto que se costuma usar.

A comparação - forçada - que faço é sobre o prazer que obtenho com a atividade, com a leitura, como se fosse um fã falando de uma dessas atividades que citei acima. Leio sem pressa, com gosto, com cuidado. Aprecio cada pedaço do percurso, refazendo os que me dão maior prazer. De antemão sinto uma tristeza profunda pelo momento da separação, quando atingir o final da obra, quando chegar ao fim. Sei, claro, certo é que sei poder sempre revisitar a obra, mas como poderei se são tantas e tão interessantes a serem lidas?

São muitas, como muitos são os caminhos desconhecidos a serem desbravados.

Sunday, November 12, 2006

Recompensas

Eu gostaria de ser recompensado pelo que faço, mas faço sem esperar por recompensas. Será isso um contra-senso? Não acho, acredito que seja uma posição de honestidade de propósitos. Ou seja, mentiria se dissesse que não gostaria de ter algum tipo de recompensa que viesse dessa minha atividade de escrever, mas afirmo que esse não é o objetivo quando escrevo.

Escreveria - e escrevo! - sem receber nenhum tipo de recompensa, nem mesmo palavras de incentivo. Vejo que muitos hoje escrevem e o fazem melhor do que faço. Além disso, encaro o ato de escrever em si já como uma forma de lazer e sinto-me recompensado só por fazê-lo e, quando muito eventualmente, um leitor mais amável me dirige a palavra, e faz um comentário, digo que isso vale por mil dinheiros.

Se eu fosse mesurar a minha atividade em termos de horas trabalhadas, tantas são as que passo digitando textos ou fazendo pesquisas no computador, sei que o valor a cobrar não seria nada barato; mas não há preços envolvidos nessa tarefa; quem faz por gosto, recebe pelo gosto.

Monday, November 06, 2006

Do tudo ao nada

E fui do tudo ao nada, num instante. O que era muito, transformou-se e hoje é nada. Acusa-se a falha no software, mas todos sabem que o culpado é o humanware. Sinto falta de um vício em minha vida tão regrada, con-ti-da. Não morro de amores porque isso não é doença fatal, não mata.

Tenho mãos grande e suaves, desajeitadas para esse teclado do notebook. Meus dedos insistem em compartilhar as teclas, pressionam duas; e o sistema, de birra, imprime a errada na tela. Para onde vão esses milhões de bytes descartados? Ocuparão algum espaço num winchester lá no limbo?

Tudo isso, tão fútil... inútil... embora reconheça que o pensamento é sutil... Naum sem til?

Saturday, October 07, 2006

Voltando...

Estou retomando aos poucos os meus blogs. Andei fazendo bobagem, numa tentativa de upgrade do sistema do meu pc - sem fazer o prévio e indispensável backup, é claro! - deu zebra. Fiquei perdido sem os meus arquivos e estou tentando juntar os pedaços do que restou num novo pc - para ver como a coisa foi grave!

Mas aos poucos vou voltando... Até breve!

Thursday, August 24, 2006

O que fica, então?

Eu quero acreditar que fica o gesto de carinho, o afago e até a efemeridade de um sorriso. Não há garantias nessa vida, não jogamos com eternidades, somos mortais, passageiros. Claro, não sou diferente da maioria, gostaria de deixar marcada a minha passagem pelo planeta, dizer que na minha caminhada consegui tocar algumas almas, que vivi e interagi.

Sem pretensões! Não me considero depositário de direitos, sei que se o espaço no palco é exíguo; o da platéia é infinito. O sucesso nasceu para gênios, sejam os do ser ou do fazer-se, e eu não me incluo em nenhuma das categorias. Minha medida é a do esforço, a do muito esforçado, uma outra medida. Tudo o que eu almejo e pelo que tenho lutado é por um pequeno espaço, que se não é a todos garantido, deveria!

Eu quero acreditar que ficam os amigos. Poucos, bem poucos, mas fiéis. Aqueles que me concedem um bem me quer sem garantias, in-con-di-cio-nal-men-te. Para os que dizem ele é, ou falta-lhe, isso ou aquilo, eu peço perdão por não lhes ter cativado ao ponto de ignorarem os meus defeitos, as minhas idiossincrasias, falhei.

Eu quero crer na permanência da paz. Num sol que brilha em todas as manhãs, numa lua que enfeitiça a noite, num vento que acaricia os cabelos - de quem ainda os têm! Eu quero acreditar que possa amar a tantos quantos caibam dentro do meu coração. Eu quero acreditar na evolução do homem, na exceção da bondade e em Nosso Senhor Jesus Cristo, amém.

Sunday, July 30, 2006

Trem do amor

Eu fico assim quietão, parado e temeroso de fazer a pergunta que não quer calar. Quando foi mesmo que nos amamos, esse tanto ou muito mais? Ou quando foi que eu falei em te amar? Talvez eu fale demais, talvez eu fale demais em amares nos meus versos, nos meus cantares. Eu sei que temerário nesse mundo carente, não preparado para tanto amor, jogado e inominado. Logo vem alguém e dele se apropria, como se dele fosse, como se a ele fosse todo dirigido. E depois, de assim bem digerido nunca mais quer devolver.

Meu amar é assim, não exclusivo, não conclusivo, não egoísta. Não insista! Prefiro um amor idealista, fraternal, não quero ser o único a te amar, a te gostar. Acho bom que te amem, todos quantos possam e queiram, que de ti gostem, e que te queiram, todos quantos muito bem!

Que seja um trem! Muitos vagões de amantes, uma linha de bemquerentes, que em cada olhar se veja um grande amar, em cada mão a te afagar, pois de ti gostar é tão fácil como fácil é amar e querer bem a um alguém. Tenho amar, tenho amares, um coração grande e cheio, tranbordante... a te esperar...

Tuesday, May 16, 2006

Uma explicação

Eu estava usando o Blogando Tudo como uma forma de repetir tudo o que eu blogava em outros blogs aqui. Seria um condensado de todos os meus blogs. Deu certo, funcionou, o que não funcionou foi que eu comecei a escrever em blogs demais, muito material, sentido que o Blogatudo não ia dar conta do recado. Além do que começou a dar um trabalho extra manter tudo atualizado duplamento, no blog de origem e aqui.

Não descobri um forma prática de fazer a coisa, precisa logar no blog de origem, copiar o post, depois logar aqui no Blogatudo, transcrever o post, conferir, sair, passar para outro blog. Fazer esse mesmo procedimento para mais de 30 ou 40 blogs começou a ser um trabalho no mínimo extravagante.

Minha idéia atual, não sei se irei colocar em prática, é selecionar dentro todos os blogs os melhores posts (três ou quatro) e repetí-los, aqui ou em outro blog diariamente. Vamos ver se coloco a idéia em prática. Ah! Aceita-se sugestões!

Monday, April 24, 2006

Reblogando os melhores!

Estou pensando em modificar o meu "Blogando Tudo" para "Reblogando os Melhores", acho que o neologismo se justifica, se existe um blogar, deve existir um reblogar também, o que vocês acham? Enfim, isso é mais uma questão semântica, independente dela, acho que a idéia é boa, fazer uma "cream de la cream" dos meus blogs.
Duas limitações, a primeira é que é o melhor do "meu melhor", o que não quer dizer que não tenha algum pior por aí - quem diz que tenho melhores em quantidade suficiente para fazer essa escolha, e, segundo, esse melhor é também o "meu melhor", quer dizer, um melhor que vai depender do meu gosto.
Mas não acredito que isso sejam impeditivos para a mudança propalada. Talvez do jeito que está, colocando tudo, eu deixo para o leitor, numa maneira mais democrática, essa tarefa de eleger o que é melhor; ocorre que esse blog está crescendo muito em tamanho e me tomando muito tempo para "reblogar" tudo.
Bom, vamos fazer uma experiência, vamos ver no que vai dar.

Wednesday, February 08, 2006

Para não cair nas balelas...

Domrs-Usa - 08/02/2006

Há que se ter um pouco de conhecimento, há que se estar informado, tudo para não cair nas balelas, nas "bravatas" que nos são apresentadas com a maior cara de pau. Nosso "querido" presidente ocupa os palanques para fazer propaganda política sobre os propalados incentivos para a aquisição e construção da casa própria.

Vamos analisar o todo que foi anunciado, com a presença de ministros, com todo aquele aparato. Dos 17 e meio bilhões de reais, os recursos anunciados para o programa, só constitui dinheiro novo, que seria o incentivo do programa, aquilo que justificaria o palanque, esse meio bilhão, porque os outros dezessete bilhões, ou são da iniciativa privada, ou já faziam parte dos programas habitacionais do governo.

Do programa de incentivo - redução dos impostos de alguns dos materiais utilizados na construção - como uma forma de estimular a construção da casa própria, que gerou toda aquela conversa de entrar nas empresas exigindo redução de preço - vamos criar agora os "fiscais do Lulinha" -, segundo dados do Sinduscon - Sindicato da Construção Civil de São Paulo - representa uma diminuição no custo total da obra de 1,2%, ou seja, numa casa de 10 mil reais uma economia de 120 reais.

Então, foi para isso que está aí todo esse palanque? Rede rede nacional, com um grande alarido? Como todos podem ver são medidas de alcance limitado, sem grandes conseqüências para a população. Em suma, mais uma bravata, aliás, coisa de político, politicagem pura.

Saturday, February 04, 2006

O parasitismo do sucesso

Domrs - Usa - 04/02/2006

Podem falar o que quiserem, mas, para mim, o nome que se dá isso é falta de criatividade, ou oportunismo barato. Bastou Dave Brown alcançar a fama mundial com seus livros - Anjos e Demônios, O Código Da Vinci, e outros - para que uma multidão de "escritores" se lançassem a aproveitar o sucesso alheio. Alguns se dispuseram a ajudar quem leu e não entendeu patavinas dos livros, outros escreveram críticas sobre as obras, até, pasmem, livros que apontam as falhas existentes nos livros do autor!

Existem infinitos assuntos no mundo, a criatividade é ilimitada, basta pensar um pouco e logo aparecerá um tema novo e cativante. Ou até um tema velho visto com novos olhos, sob novo prisma. Qual a necessidade de ser um sanguessuga? Acreditem, o parasitismo não faz bem nem ao hospedeiro - porque de alguma forma prejudica-lhe -, nem ao parasita - porque o parasitismo gera desconforto.

Eu tenho como norma não dar o mínimo valor a essas tipo de iniciativa, e jamais compraria um livro desses, fosse por mim esse tipo de escritor morreria de fome.

Thursday, February 02, 2006

Confissões


Quem não tem os seus desejos secretos, os seus anseios? Não, ninguém falou em nada pecaminoso, o pecado ou a maldade - como sempre - está na cabeça de cada um. Um desejo pode ser de várias espécies, e não ser necessariamente de algo proibido ou de algo relacionado com luxúria, ou com sexo.

Como diz a conhecida letra do fado, "de quem eu gosto, nem as paredes confesso", o mesmo se aplica a esses "quereres", a esses "desejos insatisfeitos". E, de certa forma, bem faz que assim age, como confiar cegamente em alguém nesse mundo? Você confia dessa forma em alguém? Ou nem as paredes confessa?

Ainda descubro...

Perdas e Ganhos - 02/02/2006

Continuo com a minha saga para descobrir algo mais inútil que colunismo social. Se alguém tiver uma sugestão, por favor, pode enviar através dos comentários. Por falar em comentários, gostaria de saber a real dimensão, o quanto atrapalha essa necessidade de estar logado no Blogger para que se possa comentar aqui.

Não é uma tomado por simples desejo de identificar quem comenta, mas se funda na necessidade de diminuir o spamming de comentários, uma realidade - chata! - aqui no Blogger, mas eu gostaria de saber qual a influência que isso acarreta na diminuição do número de comentários nos blogs do Blogger.

Grande Google!

Bandeide - Usa - 02/02/2006

Estava invejando um pouco da juventude bem-sucedida dos dois fundadores do Google, que atualmente estão no Brasil conhecendo o projeto nacional de uma fonte de combustível alternativo ao petróleo a base de metanol.

Estavam em Davos - na Suiça - participando do Forum Econômico Mundial e vieram direto para o Brasil, motivados pela notícia dessa fonte alternativa, que é renovável e muito menos poluidora do que o petróleo, o metanol.

O Google fechou o exercício de 2005 com um lucro bruto de seis e meio bilhão de dólares, nada mal para um projeto que começou há poucos anos sem maiores pretensões. Viram o quanto pode valer o algorítmo certo, na hora certa e no lugar certo?

Dando uma de flamer

Domrs - Usa - 02/02/2006

Flamer é um termo em inglês geralmente utilizado em fórums na internet, que descreve indivíduos que, durante uma discussão, passam a agredir verbalmente aqueles que não compartilham a mesma opinião. O termo serve para descrever tanto pessoas que propositalmente iniciam discussões violentas como pessoas que acabam se envolvendo demais dentro de uma discussão e acabam levando o tema para o lado pessoal.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Poies é, encontrei este texto de autoria do Nelson Rodrigues e resolvi dar uma de "flamer", transcrevendo ele aqui no blog:

"A mulher tem diluído em seu sangue milênios de submissão, e quando o homem não a domina, ela passa a desprezá-lo. Não entro na minúcia de dizer em que lugar a mulher deve apanhar, mas sei que ela sente a nostalgia do homem das cavernas. Ai do homem que, no momento certo, não reage como um Brucutu. Acho que o fato de eu nunca ter batido em mulher e tratá-las bem explica meus sucessivos fracassos amorosos. Para bater na mulher não é preciso ser casado, o homem pode ser namorado, noivo ou amante. O jogo amoroso exige na hora certa a violência masculina".


E sai de perto!

Monday, January 30, 2006

Falhas

Bandeide - Usa - 30/01/2006

Os aplicativos, os utilitários na internet estão falhando muito. Provavelmente porque foram mal desenvolvidos, e por isso possuem bugs, defeitos que fazem com que não funcionem direito. Não sei se a culpa é de um certo atropelo ao fazer as coisas, pouca mão de obra - as infernais otimizações de pessoal com redução de custos! - ou se é algo com a diminuição da capacidade técnica do pessoal.

Já nem falo em falhas sob o ponto de vista da incompletude, por estarem faltando aplicativos ou módulos, falo de falhas grosseiras. Hoje mesmo perdi um tempão com este tipo de aplicativo. Faço o upload de algumas imagens (10) e as identifico com uma "tag" (identificador) comum, no caso foi "movies". Quando vou fazer um aplicativo o sistema pergunta: selecionar as imagens por tag? Respondo que sim e coloco no espaço "movies". O sistema responde que não tenho imagens com esta tag (?).

Vou num outro aplicativo e mando pesquisar por tag, coloco "movies" e o sistema retorna as 10 imagens que fiz o upload! Para um aplicativo existe a tag movies, para outro não, dá para entender? Em tudo isso você perde tempo; primeiro porque inicialmente você acha que foi um erro seu; e depois porque você quebra a cabeça para contornar o defeito do programa. Algo que era para ser feito em 2 minutos, demora uma hora.

Outro geranciador de blog só aceita uma imagem por post. É, não importa o tamanho em pixels ou o tamanho em bytes, uma imagem só. Se você quiser colocar duas, troque de hospedeiro, vá para outro lugar, qual a lógica disso?

Quem? Eu? Qual dos eus?

Domrs - Usa - 30/01/2006

Existe isso de correspondência entre o que se escreve e tipo de pessoa que escreve? Porque se existe eu sou o maior caso de antítese entre uma coisa e a outra. Quem me lê não faz a mínima idéia de quem eu seja, naturalmente que eu não estou falando no aspecto fisíco, com esse banner no topo da página, estou falando no aspecto de comportamento.

Posso ser um pouco cínico e ácido para escrever? Na realidade não sou nada disso. Sou um cético quando escrevo? Sou um crédutlo na vida, até mais do que recomenda o bom senso! Acredito nas pessoas, na boa intenção, parto sempre do princípio de que todos são bons e, o pior é que qualquer um sabe que não são! Lamentavelmente os bons são a minoria.

Não sei dizer porque ocorre essa diferença de atitude, asseguro que não é algo ao menos pensado, proposital, para passar uma impressão errõnea sobre o meu modo de ser, até porque ao escrever eu não faço propaganda, não melhoro em nada a minha personalidade, muito pelo contrário, esse eu que escreve é pior do que o eu real.

Espero que não seja um caso grave de dupla personalidade...

Saturday, January 28, 2006

As verdades ocultas.

Bandeide - Usa - 28/01/2006

Nem tudo o que é verdade deve ser publicado, de domínio público. Só porque é verdade não significa que deva ser do conhecimento de todos, isso parece ser uma outra verdade bem simples e fácil de entender. É muito provável que existam naves espaciais e homenzinhos verdes na famosa Área 51 nos Estados Unidos, mas quem disse que isso deva ser matéria do conhecimento público?

Cito a famosa área de pesquisas da Força Aérea Americana só como um exemplo, lógico que além dela milhares - ou, quem sabe, até milhões! - de segredos cabeludos continuam sem ser revelados ao grande público. Eram os Deus Astronautas? O que se esconde no Triângulo das Bermudas? A Atlântida perdida?

Onde está escondido "o bolo" do Delfim Neto? Onde está a república próspera do FHC? Onde estão os dez milhões de empregos do Lula? Porque a batalha contra a inflação precisa necessariamente empobrecer o povo e enriquecer os bancos?

São estes segredos que continuam guardados a sete chaves. Verdades que o povo não está preparado para conhecer. Quem sabe no dia do juízo final?

Amancebou-se!

Amancebado - 28/01/2006

Gostaria que alguém me explicasse o que é ficar. esse novo/velho verbo do idioma; ou seria melhor dizer que é um velho verbo com nova roupagem. No meu tempo quem ficava, permanecia. Hoje, ao que parece, quem fica não fica, vai. Qualquer coisa como dá uma fincada e saí. Será que é isso? Eu entendia o ficar como um caso tratado com descaso, se é que me entendem, eu fico, mas não estou nem aí.

Comecei a ouvir coisas do tipo: "Fiquei com ele durante três anos". Pera aí! Explica isso melhor! Ficou de permaneceu, ou ficou de ficar? As duas coisas, me respondem. Então eu não entendo mais nada. Se quem fica não fica, saí, agora com esse fica que finca e fica, já não sei mais nada.

Se alguém souber distinguir os ficas, por favor...

Thursday, January 26, 2006

Cialis falsificado

Perdas e Ganhos - 26/01/2006

As notícias dão conta de que a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - encontrou numa farmácia de Porto Alegre 37 caixas do medicamento Cialis falsificado. Não se pode confiar em mais nada, nem em remédio para impotência. O sujeito arruma uma gata daquelas, se prepara, banho tomado, perfumado, remédio tomado e putz... o tiro falha... e o cara nem fica sabem porque...

Inventos

Domrs - USA - 26/01/2006


Quando terminaram de inventar o computador, os inventores - que são aqueles que inventam as coisas - se abraçaram, se cumprimentaram com entusiasmo, festejaram por terem terminado o tão esperado seu invento....
- Pára! Podem parar, e podem parar já! Que história é essa que este invento já está terminado?
- Claro! Estás por acaso louco? Não estás vendo uma CPU, um monitor, um teclado? Vê se logo que tu és um ignorante em matéria de computadores. Porque isso é tudo o que um computador precisa pra funcionar, ó pá!
- Não, não, não. Vocês esqueceram do principal! Esqueceram da peça mais importante. Já perceberam?
- Peça mais importante? Nós não esquecemos de nada! Nós testamos e o computador funciona perfeitamente bem...
- Então está... Vamos ver... Sentem vocês todos aqui e vamos esperar para ver o computador começar a funcionar.
- Mas... Não é assim que funciona! É preciso que alguém vá até lá para ligar o computador e...
- Viu só! Viu como falta alguma coisa?
- Mas isso não está faltando! O usuário é uma coisa que também é necessária, mas...
- Pois vocês é que pensam! Essa é a peça mais complicada, a peça que vai fazer essa máquina complicada falhar, dar com os burros na água. Querem apostar?

Ele tinha razão, o computador não funcionou de jeito nenhum. Os inventores foram obrigados a criar mais algumas peças para fazer o computador funcionar. Deram a essas peças o nome de "Suporte Técnico".

Tuesday, January 24, 2006

Provando e Comprovando

Perdas & Ganhos - 24/01/2006

Muitas vezes precisamos de provas e contra-provas para nós mesmos. Eu sempre soube que escrevi por uma espécie de compulsão, para saciar um impulso interno, uma necessidade de fôro íntimo. Assim como um pintor pinta uma tela para os seus olhos, um compositor combina sons e extrai notas para o seu ouvido, eu ordeno idéias, construo pensamentos, alinho palavras e sons para o o meu intelecto.

Gosto quando alguém aparece e compartilha uma idéia, deixa uma opinião, empresta um pensamento. Mas vivo, ou o mais importante, produzo completamente independentemente disso. Não preciso do incentivo, do aplauso, do muito bem! Não quero dizer que isso não me faça um bem, que eu não goste, não é isso que estou dizendo, estou dizendo que posso viver sem isso.

Hoje já devo ter produzido de doze a quinze textos diferentes, pequenas críticas, pequenas crônicas, nada muito sério, nenhum deles com nenhum tipo de compromisso com ninguém que não seja comigo mesmo. Os textos devem agradar a somente um leitor, a um crítico feroz, ao seu autor, a mim mesmo. E embora não sejam nenhuma obra de arte, longe disso, eles me agradam. Sagem o que mais? Ontem fiz a mesma coisa, amanhã provavelmente farei o mesmo. Concordam que é coisa de quem faz por gosto?

Guinada à direita

Bandeide - Usa - 24/01/2006

A esquerda tem se apresentado ao mundo como uma postura contra a situação dominante; todos conhecem a famosa frase que sempre representou bem essa atitude: "se hay gobierno, soy contra". Contestar a situação, contestar os problemas sociais, contestar a pobreza, contestar a má divisão dos recuros globais, contestar a exploração das camadas mais pobres da população, contestar a exploração de nações inteiras, contestar o mau uso dos recursos naturais do planeta, contestar, contestar, contestar tudo tem sido a plataforma por excelência das esquerdas.

Em todas essas circunstâncias, "hay um gobierno, entonces soy contra". O problema aparece quando essa idéia da esquerda é vencedora, convence as massas e assume o poder. O ideal de todo o partido político, passar da oposição para situação, passar a ser "el gobierno". É nessas horas que tem surgido a questão mais normal, mais esperada desses momentos: ¿Y ahora muchachos? ¿que lo haceremos ahora que somos el goberno?

Passar de uma situação a outra exige uma mudança imediata de postura, chegada é a hora de apresentar programas, de ser pragmático, de apresentar as soluções contestadas no discurso. Aqui no Brasil nós passamos claramente por isso, o presidente Lula acabou tendo que declarar que seu discurso opocionista foram "bravatas de oposição". A única forma que encontrou de confessar que não havia programas capazes de por em práticas as idéias defendidas nos discursos oposicionistas.

Falta às esquerdas um modelo pronto e acabado que represente o bom sucesso, a concretude do seu ideário. Sem o paradigma, resta apenas o sonho, a quimera, o eterno vender de uma idéia que, para sua existência, não deve nunca passar para o campo do real, deve permanecer no campo do irreal, do imaginário, do onírico. As esquerdas não nasceram para governar, não é tarefa que lhes caiba - ou que saibam gerir. Para o bem de todos, inclusive da situação - que também não sabe ser oposição competente -, deve continuar cumprindo o seu papel de oposição.

No caso de vencer as eleições, a oposição deveria exigir da situação a assinatura de termos de compromissos e entregar os cargos. Já teria cumprido com o seu papel na eleição. A sua verdadeira missão é ser oposição durante os governos. Eu mesmo lembro que nunca saiu a reforma da previdência - que retirou direitos dos trabalhadores no Brasil - enquanto a oposição foi oposição. Sabe quando esses direitos foram retirados? Quando a oposição virou situação! Tenho ou não razão no que digo?

Descobertas

Domrs - Usa - 24/01/2006

A América foi descoberta, o Brasil foi descoberto, e olhem que eles nem estavam se mexendo. Não me consta que tenham ficado gritando, agitando as mãos, tentando chamar a atenção dos navegadores que passavam ao largo: - Ei você! Galeguinho! Iuuu uuuu! Psiquitiu!

Mesmo no seu total imobilismo continental foram descobertos. Ah! Mas eles eram grandes, eram do tamanho de continentes, era fácil para esse pessoal colidir, nem que fosse por acidente, com um deles. Eu sei, mas o mar também é grande, muito maior do que eles. E mesmo assim os descobridores deram com os burros, não na água, mas deram com os burros em terras do norte e do sul da América.

Porque eu estou a falar desses assuntos? Ora porque ninguém me descobriu... Eu estou a escrever há muito tempo nessa rede, e nem um mísero convitezinho sequer, nem pra escrever receita de remédio fui convidado! Está bem, sou obrigado a concordar que que este é um assunto eminentemente técnico, mas, cá pra nós, e pra receita de bolo em pacote de farinha?

Eu sei, seria uma porcaria de convite e qualquer um, que ainda tivesse um pingo de dignidade, iria recusar. É, qualquer um teria a chance de recusar, mas eu não tenho a chance nem de fazer um charminho...

Ora direis, louco.

Amancebado - 24/01/2006

Qualquer um que beire a normalidade deve pensar que sou um 'louco de atirar pedra'.Uma expressão bem curiosa essa: "louco de atirar pedra"; como se "atirar pedra" fosse a ação mais característica nas atitudes de um louco. Confesso que não conheço o rol de todas ações dos dementes, mas não creio que, entre todas as possíveis, atirar pedra seja a ação que mais os caracterize.

Você, por um acaso, já viu algum demente ou um grupo deles atirando pedras? Não? Eu também não. Não tive a (in)felicidade de ver qualquer grupo de dementes, ou de mentalmente perturbados, a jogarem pequenos fragmentos de pedras contra qualquer alvo. Talvez eu não devesse insistir no termo, mas se ora digo loucos, e digo loucos ora, é porque não conheço termo políticamente melhor para maluco, tantã, doido, parafuso frouxo, fraco das idéias ou miolo mole.

Escolhi esse louco porque achei dentre todos o nome melhor, concorda comigo, amigo louco? Faço questão de dizer ao amigo que não faço questão desse louco, se alguém tiver para louco um nome que designe a loucura melhor melhor, que apresente o seu louco melhor, ou cale-se por toda a insanidade. Blém, Blém.

Friday, January 20, 2006

Coquetel

Domrs - Usa - 20/01/2006

Eu sou, como a maioria dos brasileiros, o resultado de um coquetel de raças. Um bisavô português casado com uma índia paraguaia, outro português casado com uma italiana. Dois avôs portugueses casados com duas italianas. E voilá! Ou talvez seja melhor dizer que apareceu no mundo essa praga que está aqui.

Eu ainda tenho uma avó viva, com 90 anos, vó Catarina, uma italiana, uma Nichelle, a outra avó já é falecida, vó Julieta, outra italiana, uma Bertoni. Lembro com carinho da avó Julieta, uma italiana bonachona, que estava sempre achando que estavamos com fome. - Espera um pouco que eu vou fritar uns ovos pra ti. - Espera que eu vou te servir uma fatia de pão. - Espera que eu vou fazer um sanduíche. - Espera que... Sempre oferecendo e preparando algum lanche.

Os dois avôs, já falecidos, Jardelino e Jacy, Fernandes de Souza, nada mais português. Jardelino mais bom vivant, tocador de violão, festeiro; Jacy mais circunspecto, sempre as voltas com as suas palavras cruzadas, adorava corrida de cavalos.

Eu tenho essa sorte, conheci em vida todos os avos e inclusive uma bisavó. Sempre gosto de escrever alguma coisa sobre eles, para deixar gravada um pouco dessa história.

No meu tempo...

Bandeide - Usa - 20/01/2006

Quando o cara diz "no meu tempo" é porque já é velho. Velho de idade não significa velho de espírito...Pára, pára, pára, isso é tudo bobagem, só bobagem... espírito não envelhece, amadurece, e isso é o normal da nossa vida. Velho com cabeça e atitude de jovenzinho é um retardado mental. Mas... sem mas, o que envelhece é o corpo, velho significa muito vivido, com muitos anos acumulados na vida, nascido já há muitos anos, aquele que não é mais jovem.

Ser velho não significa ser retrógado, ou ser avançado, nem uma coisa, nem a outra, significa ter vivido em várias realidades diferentes, em várias épocas, conhecer diferentes costumes de diferentes épocas. Alguns costumes evoluem outros involuem, assim é a vida. Ser velho é ser aquilo que a realidade mostra, não é preciso ficar bancando o jovem para ser politicamente correto; agir e fazer aquilo que se tem vontade, aquilo que é compatível com a possibilidade de cada um; mesmo sendo todos da mesma idade, as condições fisícas variam de indivíduo para indivíduo.

Eu ainda sou um "velho novo", mas não me atrevo a praticar body jumping, paraquedismo, alpinismo, etc, são atividades não compatíveis comigo, com minha compleixão fisíca e, principalmente, com o meu gosto. Porque vou praticar alguma coisa de que não gosto? Só para aparentar que sou mais jovem? Prefiro outros tipos de atividades fisícas, outros tipos de esporte, gosto de natação, caminhadas, ciclismo, tênis, etc.

Sei que isso tudo depende dos gostos de cada um e, cada um com seu cada um, mas vejo nesses perfis da internete a preocupação com a idade, chega a ter perguntas específicas, tipo: ocultar a idade? ocultar o ano de nascimento? Eu não oculto nada! Eu sou o que sou, tenho a idade que tenho, e sou feliz como sou, ponto.

Poderosas Centrais Sindicais!

Perdas & Ganhos - 20/01/2006

Quem souber qual é a lógica que move essas Poderosas Centrais Sindicais brasileiras - CUT, CGT -, poderia fazer o favor de me emprestar o conhecimento e esclarecer qual é o sentido de entrar em uma negociação na qual o resultado vai ser exatamente a proposta do governo? Que espécie de "negociação pelega" é essa? Para fazer esse tipo de coisa não precisa manter aquelas imensas sedes, gastando verdadeiras fortunas, deixa comigo, por uma grana muito menor eu vou lá e aceito qualquer proposta.

Thursday, January 19, 2006

Futuro

Amancebado - 19/01/2006

Quando eu era pequeno minha mãe me disse: meu filho, não seja bobo! Segue uma carreira de futuro, vai ser um guru, um adivinhador. É uma coisa bem fácil, qualquer faculdade de ciências ocultas ensina tudo que você precisa saber a respeito, com um belo turbante você está feito na vida.

Eu não acreditei, quis fazer engenharia mecânica; se ao menos tivesse ficado só no torno mecânico! Ficasse e ainda tinha a chance de ser presidente da república, mas fui estudar! Agora é só olhar pra mim hoje e ver na merda que deu.

Tuesday, January 17, 2006

O impostor

Amancebado - 17/01/2006

O que dá pra rir...

Perdas & Ganhos - 17/01/2006

Qual seria uma informação positiva? A de que atualmente temos mais de 86 milhões de celulares no país? Que o número de internautas residênciais cresceu 12,4% em relação ao ano passado? Ou que a justiça mandou cortar o salário extra dos políticos faltosos no Congresso Nacional? Ou de que teremos um ano cheio de "bondades" presidenciais na tentativa de que esqueçamos do mensalão e outras maldades do Partido dos Trabalhadores?

Tudo depende do enfoque, tal qual o famoso bordão "o que dá pra rir dá pra chorar..." Oitenta e seis milhões de celulares é ótimo, mas um país pobre destes deveria priorizar esse tipo de tecnologia? Precisa intervenção judicial para não pagar salário de quem não comparece ao trabalho? Continua valendo a velha política de comprar a reeleição usando como base o dinheiro do povo?

Como eu disse, é tudo "questão de peso e medida, de hora, de tempo e de lugar."

Previsões

Bandeide - Usa - 17/01/2006

Estamos em 2006, no Brasil é ano eleitoral, no qual a disputa que se apresenta - lamentavelmente - não se dará para escolher o melhor candidato, mas para escolher um candidato em condições de evitar um continuísmo perigoso, demagógico, populista e danoso ao país.

No mundo continuamos assistindo à falência dos modelos de Estado-Providência; a falência de um modêlo, onde os segurados brigam para não perder o que já está perdido. Também perdidos estão os Estados Unidos, lutando uma guerra contra um inimigo oculto, numa versão urbana do Vietnã; só esperando uma chance para uma retirada que não dê a aparência de derrota.

Alterações climáticas assolam a vida no planeta, com potencial para, inclusive, para acabar com a raça humana. A peste medieval ressurge, com o aparecimento de um vírus que ameaça com mutações que podem se tornar incontroláveis. Hoje a mais desenvolvida tecnologia convive com a mais absoluta e inimaginável miséria. O futuro?

Muita economia para pouco economista

Domrs - USA - 17/01/2006


Se você é um profissional da mídia deve saber que um dos seus objetivos ao escrever deve ser o público alvo, a sua audiência. Não é a toa que programas como Fausto Silva e Gugu são campeões de audiência nos seus horários; todos sabem muito bem qual é o tipo de público que predomina no Brasil.

Pelo tamanho do país e por sua diversidade, há espaço para praticamente todos os campos, todos os assuntos. O que deve ser dimensionado é justamente o tipo de mídia e a sua amplitude, para atingir o segmento específico ao qual se destina; nenhum mistério, nenhuma mágica.

Vou dar um pitaco de uma área que conheço muito pouco: economia. Todos costumam dizer que economia é um assunto que deve interessar a todos; eu acho que isso é uma meia verdade, é uma falácia. Qual o tipo de assunto abordado em economia que é tão interessante e geral que pode atingir a todos? Economia doméstica?

O povão está interessado em quantos pontos a bolsa de valores subiu ou caiu em determinado pregão? Na cotação, ou na flutuação do dólar? No valor dos juros futuros para resgate em setembro? Em quantos pontos está cotado o risco-país? Quanto está valendo o C-bond de 15 anos no mercado exterior?

Acho que há um evidente exagero no noticiário econômico nesse país; um excesso, muita notícia, muita freqüência, muitos meios de comunicação divulgando dados sem um público alvo em quantidade suficiente que justifique tamanho emprego de espaço e de meios. É óbvio que há muito dinheiro nesse setor, e sei que esse é o motivo principal para "tanto empenho". Mas mesmo assim acho a cobertura exagerada.

Sunday, January 15, 2006

Quando aprenderei?

Amancebado - 15/01/2006

Por que me é tão difícil ser sapiente, ponderado, se sei que o segredo está no bom senso? Por que passar pelo mesmo processo, os mesmos erros, se sei pelos anos vividos que o que realmente importa o dinheiro não compra? A felicidade que se busca tão longe e sempre está perto, na simplicidade, na fraternidade. Quando aprenderei esses simples ensinamentos?

Fui eu ou foi o cinema?

Bandeide - Usa - 15/01/2006

Achei o ano que passou decepcionante em termos de lançamentos cinematográficos. Qual o grande filme? Qual foi o lançamento que monopolizou a atenção? O normal é que todo ano seja lançado um grande filme e mais uma dúzia de títulos de destaque. O que terá acontecido com o cinema em 2005?

Ou não foi o cinema, fui eu, foi decepção minha? Confesso para vocês a minha condição de não fã da série dos filmes de Harry Potter. Que absurdo, não? Pois é, mas eu não gosto nem dos livros e, menos ainda, dos filmes do bruxinho. Peter Jackson, que ganhou uma legião de adoradores pela sua direção nos filmes da série, mereceu mais a minha consideração pelo remake de King Kong.

Amanhã - segunda dia 16 - é dia de entrega dos Globo de Ouro, que funciona como uma espécie de prévia do Óscar, não tenho favoritos; fosse responsável pelo prêmio, acho que teria dificuldade em nomear uma lista de indicados em cada uma das categorias que concorrem ao prêmio. Espero um 2006 com melhores luzes para o cinema.

Esquema manjado

Perdas e Ganhos - 15/01/2006

Hoje eu escrevi uma frase assim: "Do jeito que é divulgado, passa por normal ser anormal". Depois eu comecei a pensar sobre o alcance da frase, e cheguei a conclusão que ela é aplicável a uma infinidade de situações na atualidade. Vou tentar falar no milagre sem nomear os santos, são assuntos considerados "politicamente corretos", sobre os quais certos grupos não querem opiniões contraditórias; assim, falo genericamente e que cada um tire as suas conclusões.

A maioria dos comportamentos que eu falo começaram mais ou menos da mesma forma; gente famosa com comportamentos reprováveis que se esforçavam para torná-los socialmente aceitos. Nem sempre os comportamentos eram reprovados só por preconceito, muitas vezes haviam justas razões. Então surge a tentativa de aumentar o número de pessoas com o mesmo proceder - os adeptos -, deixando de ser minoria, diminuindo a discriminação. No popular? Trazer mais gente para a "nossa turma".

Você faz campanha, divulga, noticia, garante que é normal, acaba por convencer um certo grupo de não muito convictos, que se transforma num grupo de imitadores. Ninguém contesta, muitos acham "moderno", outros entendem ser normal - o que antes era anormal. Já vi muita bobagem passar por verdade absoluta e científica com a utilização desse mesmo esquema.

Wednesday, January 11, 2006

Madrugado no bbb6

Perdas e Ganhos - 11/01/2006

Zzzzzzzzzzz! zzzzzzzzzz! zzzzzzzzzz! zzzzzzzzzzzz! Resumindo, é isso ai vezes doze. E a gente paga para ver - e ouvir isso.

O Circo Humano

Amancebado - 11/01/2006

O nome pode ter sido emprestado do clássico orweliano, mas o show é digno de um circo humano. Quase como um teatro das pulgas, onde os "atores" são obrigados ao desempenho de certos papéis, a seguir certos scripts. Eles podem ser eles mesmos desde que não atrapalhem o show, não cometam desatinos que diminuam a audiência.

A luta se desenvolve em torno da batalha para serem tudo menos chatos e convencionais, que é a tendência normal, a rotina de todo mundo. E não é só isso, há prêmios, muitos prêmios. Um milhão está em jogo para o grande vencedor! O valor é acenado para a patuléia como o peixe que faz os golfinhos pularem nos aquários; um milhão! É a sexta versão do Big Brother Brasil.

Ah! E não fica só nisso, tem mais, tem muito mais do que quinze minutos de fama; horas, dias, para os resistentes serão semanas e, quem sabe?, até meses. As cameras, os grandes olhos orwelianos estão lá espalhados por todos os lugares, em todos os cantos. Acho que faltou criatividade da Globo, faltou alguns buracos de fechadura, sabe como é, essas coisas simbólicas são importantes.

Bóris Casoy

Bandeide - Usa - 11/01/2006

Ele se tornou conhecido com o bordão "Isso é uma vergonha!" e foi o âncora do Jornal da Record de 14 de julho de 1997 a 30 de dezembro de 2005, Boris Casoy sempre foi um crítico feroz das administrações públicas. Na atual administração petista, não foi diferente, mas o que foi diferente foi a reação desse que se diz um partido defensor da causa democrática, mas que adora calar a imprensa, e que acabou provocando a rescisão do seu contrato com a Record.

É bem provável que a maioria dos brasileiros ainda não conhecessem esse lado do Partido dos Trabalhadores, mas para os moradores do Rio Grande do Sul a prática é bem conhecida. Que o digam algum famosos jornalistas da imprensa local - mais de uma dezena - que perderam os seus empregos por pressão da administração petista que à época governava o Estado.

A presidência da Rede Record teria avisado Casoy de que o atual governo não admitia críticas, inclusive com ameças de cortes na publicidade estatal no Jornal da Record. e sugestões de nomes para substituí-lo. Infelizmente a Rede Record - como de resto as outras redes de jornalismo - se tornaram dependentes do capital governamental, que usa as verbas de publicidade como um meio de pressão. Acabou sobrando para o lado mais fraco, demitiram o jornalista.

Tuesday, January 10, 2006

Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido.

Domrs-Usa - 10/01/2006

Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. Eu estava lendo algo sobre o show dos Rolling Stones que se realizará próximamente no Rio de Janeiro. Fala-se na expectativa do comparecimento de mais de um milhão de expectadores, isso é muito povo, realmente muito povo. Fala-se, ainda, dos preparativos para o mega-evento, muita coisa a ser construída, palco, camarotes...

Ah! Aí está! E como não haveria de estar? Essa presença obrigatória em todos os grandes eventos. O palco? Não, os camarotes. Aquilo que separa os nobres dos vis mortais, as "gentes" das gentinhas, "os manda quem pode" dos "que obedece quem precisa ou tem juizo", a elite da patuléia. Ninguém mais repara nisso, como se fosse uma escravatura consentida, todos acham belo e honroso a separação, homenagear a nobreza, beijar-lhes os pés, servidão consentida, pequenez adminitida, diferença acatada, senhorio reconhecido.

A grande senzala aplaude, ovaciona, a patuléia delira como a presença dos poderosos e famosos. Uns explicam e justificam a presença dos outros. Camarotes servidos por gentis servos e servas, canapés, bons bebes, vinhos de safras nobres, uísques de velhas safras, tornam estes ambientes imperiais dignos, separando-os da ganga impura, da pobre areia, dos pobres na areia. Lá embaixo, na baixaria, no nível das subgentes, rola o suor e a cerveja, regado por algum pastel e farofa.

A descrição lembra o tempo dos césares que, em realidade não mudou muito, mudou o show perpetrado na arena; os nobres de agora são bem melhores! São nobres bonzinhos, abdicaram das cenas violentas, livraram a patuléia de serem devoradas por leões. Atualmente eles se contentam com shows de rock. Não tem aquele monte de sangue e são muito mais divertidos.

Monday, January 09, 2006

Reincidentes

Bandeide-Usa - 09/01/2006

Agora que eu notei que os dois últimos posts falam sobre problemas no "mundo virtual". Talvez o título seja impróprio, não me consta que algum byte tenha se revoltado e criado alguma confusão, todos os problemas do chamado mundo virtual são sempre causados por pessoas, e pessoas bem reais.

Ando realmente meio descrente na humanidade, para todo lado que eu olho só vejo estupidez, raramente se vê alguma ação mínima que se possa dizer digna dessa raça. Muitos exaltam a necessidade de continuar acreditando numa possivel redenção, não sei qual com que base vamos alimentar essa crença, não vejo bondade imperando nem entre os que se dizem bons.

Este é um post ácido, eu tenho consciência disso, mas a vida tem sido ácida, causticante. Este é um post sobre a realidade, não está alimentado por nenhuma dessas fantasias que buscam trazer ares amenos para os nossos dias. Quem quiser se iludir, que se iluda...

Bye, Bye, Brasil

Perdas e Ganhos - 09/01/2006

Lembrei do título do filme do Cacá Diegues de 1979, é dele mesmo? Acho que é, se a minha memória não me trai totalmente, lembrei porque é a imagem que eu faço do Brasil de hoje. Confesso para vocês que, como esse blog diz, entre Perdas e Ganhos estamos perdendo muito mais do que ganhando, e na regra do jogo, quando se perde mais do que se ganha, é porque está na hora de abandonar a mesa.

Lembro de tantos planos econômicos, de tantas e tantas vezes em que quem marchou foi sempre o povo. Sempre havia uma promessa, como o bolo de ar do Delfim, que quando o pessoal reclamava que a coisa estava ruim ele dizia: "Tem que esperar o bolo crescer para depois dividir". Você comeu alguma fatia? Nem eu! Ninguém comeu, o bolo era feito de ar, se esbroou na nossa frente, sumiu.

Depois foi o plano cruzado, confiscaram a poupança, tiraram o que era do povo, mas dessa vez a coisa ia, sem falhas! Ah! Dessa vez vai! É pra valer! Foi? Pra quem? Pra você? Eu fui, mas pra outro lugar, me mandaram pra aquele lugar, sabe qual é né? Depois veio o sociólogo, o doutor, honoris e causa, que Deus o tenha em bom lugar, prá sempre amém!, o homem que ia arrumar tudo, arrumou né, o lado dele, arrumou direitinho.

Agora veio esse bravateiro aí, tomador de chopis, como diz o Guaspary, o "Noço Guia", e você sabe para onde ele está nos conduzindo não é? Pois é. Acho que a única solução é pegar os mijados, e cantando a música do filme ir para um lugar que tenha futuro, digamos, por exemplo, o Paraguai.

Mau caratismo militante

Domrs-Usa - 09/01/2006

Tenho vários emails, necessidade de quem administra vários blogs, e de quem fuça muito nessa internete. Alguns deles eu preservo para uso mais pessoal, outros já rolam pela rede, são alvo de spamming, volta e meia me obrigo a trocar por outro, isso já é um procediento mais ou menos comum. Nessa coisa de ficar criando nomes para colocar nos emails, infelizmente sou obrigado a criar algumas "identidades" para eles, até o meu cachorro já entrou nessa, ou seja, o cachorro não sabe, mas tem email.

O interessante é ver esse pessoal que usa e abusa do mau caratismo, mandando spamming, alguns com programas espiões, com vírus, enfim, tudo maldade. Exemplo de algumas mensagens para o cachorro: "A Receita Federal constatou uma irregularidade no seu CPF", qual será o núemero do CPF do cachorro? ou então "Amor, lembrei de você!", será que o cachorro anda escapando de noite e tem alguma cadela perdida nesse mundo?; "Aumente duas polegadas no seu pênis", será que o cachorro vai topar essa?; "Lembrei de você, fomos colegas no colégio", em qual escola terá estudado o meu cachorro?

Quer dizer, é cômico, é trágico, é tragicomico, constatar como tem malandro nesse mundo, eu sempre digo, não há salvação possível para o bicho homem, nós somos um caso definitivamente perdido. Desculpe se alguém ainda acredita numa salvação possível, eu não acredito, mas nem me passa por perto de acreditar numa gente dessa estirpe. Sou obrigado a concordar com muitos, os animais tem índoles melhores, e ainda tem gente que tem medo de cobra ou aranha? tsc... tsc... tsc...

Saturday, January 07, 2006

Masgistradas...

Amancebado - 07/01/2006

Mulheres são pessoas de sorte, elas costumam achar muitas coisas nessa vida; primeiro elas acham que o sofrimento só nasceu para elas, que é um padecimento exclusivo feminino; nem precisa dizer o que advém disso, é bastante lógico, homem está isento de sofrer, é claro!; também acham que só elas são capazes de se envolver emocionalmente em profundidade, o que implica na superficialidade masculina, é óbvio; homens são propensos a serem imaturos, gays, insensíveis, pouco românticos, e mais uma série interminável de defeitos.

O assunto é recorrente, mas é a mais pura verdade; apesar disso tudo, o homem ideal existe, a única pena é que ele não é ele, é ela, é uma uma mulher. Isso mesmo, o ideal feminino da perfeição masculina é mulher. Ou seja, no fundo o que as mulheres pretendem é uma relação lésbica. Mais do que isso! A pretensão é manter uma auto-relação, todas são apaixonadas por si próprias. Talvez com a evolução das clonagens, no futuro, isso seja possível, teremos multidões de novos casais formados por Maria e Maria, Angela e Angela, Ana e Ana, etc.

Antes de tudo é preciso assumir que não há perfeição em nada, assumir que somos falhos e que há falhas. T-o-l-e-r-â-n-c-i-a é uma palavra que ficou fora de moda, todo mundo repentinamente ficou inflexível, rigoroso, não há espaço para o perdão. É preciso que eu diga que não fui vítima, nem estou sendo vitimado por nada do tipo. Escrevo pois sobre aquilo que vejo e sobre aquilo que leio. Sobre essa postura de magistratura que as mulheres assumiram. Que sejam cada vez mais felizes com seus julgamentos, mas receio que os réus estejam se acabando...

O mundo virtual

Bandeide-Usa - 07/01/2006

Estava lendo um artigo sobre as "desventuras" de alguém que teve a sua intimidade devassada e a sua vida bagunçada no Orkut. Não sou um defensor, nem um detrator do Orkut, sou um defensor do bom senso. Estive olhando os meus blogs e acho que forneço dados demais no meu perfil, não seria necessário, ou não seria conveniente, considerando o número de loucos e de loucas que andam por aí no mundo virtual.

O mundo virtual tem essa característica, reproduz o mundo "real" - não gosto desse real, porque dá a impressão, em contraposição, que o virtual não é real - com exatidão, com todos os defeitos e com todas as virtudes, e nem tem porque ser diferente; ninguém fica mais "evil", mais endominiado, nem mais santo só por meia dúzia de pixels.

Como eu gosto de repetir, o homem é o lobo do homem, o homem é o predador do homem, ele mesmo tem esse dom de tornar a vida muitas vezes insuportável.

Os bons malandros

Perdas e Ganhos - 07/01/2006

Podem até pensar num radicalismo meu, sempre achei que no fundo a patuléia aplaude os canalhas, nutre uma certa afeição pelos malandros. Lembro de Nelson Rodrigues, que adorava enfocar este lado sombrio da personalidade humana, quando dizia algo parecido com "nunca vi ninguém se declarar um canalha", a mais pura verdade.

Diria mais, que existe um certo "applause" pela atitude do canalha, dos homens de quem se ouve coisas do tipo "taí o cara que sabe viver, o verdadeiro malandro", das mulheres, que veem na figura a idealização do bom malandro, de um "Vadinho", da criação de Jorge Amado em Dona Flor e Seus Dois Maridos.

O pior disso é que essa imagem não nos faz bem, não nos fortalece como povo, esse aplauso ao espertalhão não constrói. Querem ver um exemplo atual? Se certo é que ajudou a desbaratar esse esquema de corrupção que assolou o governo federal nos últimos tempos, Roberto Jefferson também não se destacou, vamos dizer, pelo melhor dos comportamentos.

Apesar disso virou uma espécie de herói nacional, do bom malandro; cantor liríco!, cantou e encantou muita gente boa nesse país. O homem das respostas prontas e espirituosas, o homem que tirou a roupa do rei. Não duvido - e que ninguém duvide! -, não tivesse sido cassado, estaria reeleito no próximo pleito, e por larga margem!

Por essas e por outras que é difícil o nosso crescimento como povo, como nação, continuar acreditando? Sempre, não é mesmo? Qual a outra alternativa?

Histórias do Comportamento...

Domrs-Usa - 07/01/2006

Image hosted by Photobucket.comHouve um tempo em que "havia dias próprios para fazer as coisas", isso pode soar estranho para o pessoal da atualidade, mas era assim que funcionava nos anos 50, 60, 70 e 80. Namorar só era permitido - sim, porque houve época em que o namoro necessitava de uma "permissão"! - nas quartas, nos sábados e nos domingos, os outros dias não eram "adequados para o namoro".

Sábados eram os dias consagrados aos bailes e as reuniões-dançantes; a diferença entre os dois tipos de festa estava no fato de que os bailes eram normalmente realizados nos clubes sociais, enquanto que as reuniões eram na casa de alguém do grupo. Todas as festas eram reuniões-dançantes, não eram como funciona hoje, em que o tipo de música define o tipo de festa.

São histórias da evolução do comportamento através dos tempos. Apesar de tudo, não se deixava de fazer nada do que os jovens fazem hoje em dia. Sabe como é, jovem sempre é muito criativo...

Wednesday, January 04, 2006

O blogueador

O Blogueador - 04/01/2006

Yo no creo em blogs, pero que los hay, los hay...
Eu pensei com os meus botões, eu sei que não estou precisando de um blog, logo vou criar um.
"O blogueador" está criado.
E ele disse: Que se faça um blog. E um blog se fez.
E ele viu que um blog era um instrumento dedicado a publicar os mais obscuros e escusos pensamentos na internet.

É tudo na hora freguês!

Domrs - 04/01/2006

Nós ficamos mal acostumados com o uso da internet. Já repararam que tudo é automático e instantâneo? É tudo na hora freguês! Tá bom, eu sei que nem todos os nossos provedores são tão rápidos assim, mas a velocidade de que falo é relativa; Quando nós usamos a rede, muitas vezes nem sentimos a sua velocidade porque, normalmente, como as tarefas são automatizadas tudo se torna tão rápido, na velocidade da luz, e assim é a informática do século XXI, assim é a velocidade atual de processamento.

Mas, basta alguma sair errada no processo para ocasionar uma grande pane em todo o sistema, que, acreditem ou não, fica mais grave ainda porque aí se torna necessária a intervenção humana direta no processo. Você preenche um formulário aqui, dá um enter esperando uma resposta da máquina no outro lado, mas a resposta não vem, dá um tilt qualquer e pronto, entupiu tudo. Nem precisava falar disso aqui, basta lembrar de quando você vai a um banco e o funcionário avisa como uma cara de desolado: "não estamos atendendo, o sistema está fora do ar".

Pois para desentupir é preciso que alguém, um humano, bem entendido, intervenha no processo, mexa no sistema - será que eles usam um desentupidor daqueles de borracha? Até que isso ocorra, que esse nosso "amigo oculto desentupidor" resolva investigar as razões da pane ou do mau sucedido, demora algum tempo, coisa normal, levando em conta que, se deu tilt com você, deve ter dado com outros usuários também. Ou seja, acumulou serviço, com certeza não é só você que está esperando.

Mas quem é que disse que nós estamos preparados para esperar? Até estamos, nós suportamos galhardamente esperar por uns, digamos, assim... uns bons trinta... segundos... hehehehe!

Sunday, January 01, 2006

As chances

Bandeide-Usa - 01/01/2006

Por mais que se afirme que a possibilidade de que alguém venha a acertar na mega-sena é quase uma impossibilidade estatística, alguma coisa na ordem de um para cinquenta milhões, isso para quem faz a aposta mínima, sempre existe aquele unzinho, aquele um mirradinho, bem pequenininho, quase invisível, mas existe uma possibilidade!

E é baseado nesse unzinho, quase invisível, que todo mundo joga. E sonha com este unzinho. E como é bom sonhar, não é mesmo? Essa vida é feita de sonhos. O pessoal gosta de comparar as chances de ganhar na loteria com eventos trágicos, não faça isso! Se é difícil de acontecer alguma coisa boa, vai ser difícil de acontecer coisa ruim também.

Depois, nesse país não adianta poupar. Quer um exemplo? Se você guardar 10 reais por semana, durante vinte anos, no final desse tempo você terá poupado 10.400 reais. Agora me responda: Quem é que fica rico com esse "montão" de dinheiro? Quer saber? Jogue! Pelo menos jogando você tem uma chance em 50 milhões.

Passamos de Ano...

Domrs - 01/01/2006

Apesar de eu ter dito no último post que eu preferia "rodar de ano", parece que passamos nós todos que logramos chegar vivos em 2006. Aos que não tiveram essa sorte - e quem sabe com certeza o que é sorte ou azar? - fica a esperança de que foram trilhar novos caminhos, e conhecer novas moradas. O importante é acreditar no dito popular: "entre mortos e feridos se salvaram todos".

Por falar em feridos, muita gente se fere nessas passagens de ano, e não estou falando só dos acidentados, não, falo dos que se ferem internamente, lesões que a aparência exterior não revela. São lesões espirituais e orgânicas, gente que se fere pelo consumo exagerado de bebida ou drogas; gente que faz coisas que nem sabe direito que fez ou o porquê daquilo que fez.

Eu sempre digo que admiro muito os que conseguem ser felizes, alegres e divertidos de cara limpa. Esse negócio de precisar beber ou tomar alguma droga para ficar alegrinho, esconde e mascara pessoas tristes e amarguradas. Gente que tem esse tipo de comportamento não precisa de drogas, precisa é de tratamento.

Chegou 2006, um novo ano, uma continuidade, o que precisamos é de saúde e paz para continuar trabalhando e fazendo a nossa boa sorte. Um feliz 2006 para todos!

Post Scriptum: Arrumei uma endezinha! Voce leu o post do dia 28.12.2005? Pois lá eu pedia um(a) endez par atrair comentários. Arrumei uma simpática endezinha! Obrigado Drica pelos comentários, e concordo com você, acho que essa obrigação de estar registrado(a) para comentar acaba afugentando candidatos(as).

Tive que fazer isso porque aqui no Blogger-Usa tem algo que eu não conhecia, spam de comentários, se vc deixa aberto começam a chover comentários de propaganda! Cada uma né? Quem é o predador do homem? Aquele que vive dificultando a vida do próprio homem?

Viramos 2005/2006

Perdas e Ganhos - 01/01/2006

O que trocamos? Além da folhinha do calendário? Um ano ímpar por um par? Renovamos as famosas promessas de ano-novo? Na prática ontem foi sábado e hoje é domingo, estamos dando continuidade a tudo, a nossa vida é como se fosse essa semana, uma continuidade necessária e vital, porque a interrupção represntaria o fim dela, seria a morte.

É importante a renovação do ano-novo, aceitar essa convenção de que é algo novo que se inicia, um novo período de tempo, é uma marca. Mas é preciso ser esperto o suficiente para perceber que não é o simbolismo da marca que provoca as modificações; os agentes transformadores somos nós e nossas vontades.

Ninguém ficará mais magro, mais em forma, mais bonito, mais inteligente, mais rico, mais acompanhado só porque está num ano novo; todos esses aspectos dependerão do nosso esforço, da dieta, dos exercícios, dos estudos, do trabalho, enfim, de tudo o que fizermos na direção de conquistar os nossos desejos.

O ano-novo entra como um marco, uma marca, está aí para dizer, como nos diz a letra da música "daqui pra frente tudo será diferente", e será diferente porque "eu serei diferente, eu modificarei meus hábitos, mudarei o meu agir". Capisce? Se você entendeu, então tem quase 100% de chance de ver cumprido aquele seu desejo secreto de ano-novo! Feliz 2006!