Sunday, November 20, 2005

Budapest

Morango e Chocolate - 20/11/2005

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Budapest
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Ora, raios! O que significa(va) Budapest para mim?. Muito pouca coisa, e já vou dizendo que conto com a sorte, que um húngaro não me leia!, ou se o fizer, que não desista da leitura antes do fim, antes que eu me explique.

O "paraíso do leste europeu", aqueles escritos coloridos dos selos nos tempos de menino: Magyar Posta; um circuito da fórmula1, dos tempos em que a habilidade ainda habitava as pistas, as saudosas tardes de Senna em Hungaroring; ou a velha canção do Jethro Tull que diz assim:"...perfect smile in Budapest... hot night in Budapest". E só.

Depois disso veio a mim o livro do Chico Buarque de Holanda, Budapest. Em Budapest Chico informa pouco, conta pouco, mas escreve muito. Cria e navega num mundo onde tudo é dual. O personagens, narradores, autores, mulheres, linguagens e até o cenário, a cidade, Budapest, a junção de outras duas separadas por um rio: a antiga Buda e a moderna Pest*.

Só consegui chegar até Budapest - novamente o caráter dual!-, o livro, um ano após o seu lançamento. Gostei, Chico escolhe as palavras com maestria, é criativo e conciso - preciso.

* A cidade de Budapeste nasceu oficialmente em 1873, com a união de três municípios distintos: Buda, Peste e Ôbuda. A cidade é definida essencialmente por sua relação com o rio Danúbio, que corre neste trecho no sentido Norte-Sul e separa o lado de Buda (a oeste) de Peste (a leste). Quase todas as áreas turísticas e de interesse encontram-se nas margens do rio ou próximas a ele.
Das oito pontes que atravessam o Danúbio na capital, quatro são mais centrais: de Norte para Sul, as pontes Margit (Margarida), das correntes ou Széchenyi (a primeira ponte permanente da cidade, construída em 1849, leva o nome do construtor), Erzsébet (Isabel, em homenagem à Imperatriz Áustro-Húngara) e Szabadság (liberdade). - Fonte: http://www.brazil.hu/pb-embaixada.htm.

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