Monday, November 06, 2006

Do tudo ao nada

E fui do tudo ao nada, num instante. O que era muito, transformou-se e hoje é nada. Acusa-se a falha no software, mas todos sabem que o culpado é o humanware. Sinto falta de um vício em minha vida tão regrada, con-ti-da. Não morro de amores porque isso não é doença fatal, não mata.

Tenho mãos grande e suaves, desajeitadas para esse teclado do notebook. Meus dedos insistem em compartilhar as teclas, pressionam duas; e o sistema, de birra, imprime a errada na tela. Para onde vão esses milhões de bytes descartados? Ocuparão algum espaço num winchester lá no limbo?

Tudo isso, tão fútil... inútil... embora reconheça que o pensamento é sutil... Naum sem til?

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